sexta-feira, 8 de abril de 2016

Cidadão anónimo

Caríssimos leitores,

Estamos de volta! (Não sei por quanto tempo, é verdade, e não é menos verdade que já dissemos "Estamos de volta" inúmeras vezes, mas somos doidos por regressos, o que é que querem?!)

Voltamos ao vosso contacto para vos dar conta de uma situação que, a não ser única, não é menos insólita ou ímpar: o cidadão anónimo!

Ou melhor, um cidadão anónimo (Se é que tal façanha é possível in this day and age, mas tudo bem.)

Os administradores do melhor blogue do mundo (Sim, o Caipicola continua a ser o melhor blogue do mundo ao fim deste tempo todo e mesmo depois de nascerem milhentos blogues todos os dias, tipo pipocas da Doce Prazer!) têm conhecimento de uma pessoa que se comporta, nos dias de hoje, como um desconhecido, tirando o seu nome como é natural.

Isto porque o sujeito em questão evita todo e qualquer vínculo à sua pessoa e à sua identidade, senão vejamos:

- Não tem telemóvel e socorre-se do telemóvel de outros para poder comunicar, inclusivamente com os administradores do Caipicola;

- Não tem carro, mas aparece sempre ao volante de um carro que diz não ser seu;

- Não tem conta bancária, mas usa a conta de outra pessoa;

- Pegada digital, a existir, será ínfima ou praticamente inexistente;

- Exerce funções em determinado local de trabalho, mas horário é uma coisa que não lhe assiste, já que tanto tem de trabalhar todos os dias num determinado horário, como a seguir trabalha noutro horário, como não trabalha em horário nenhum e quando lá vamos não o encontramos;

- Provavelmente, utiliza o cartão de cidadão de outra pessoa;

Pois é minha gente, apesar de vivermos na época da dark web, deep web e afins, este sujeito consegue passar incólume, diria mesmo, por entre os pingos da chuva...

Chuva essa que, por vezes é pouca para saciar a sede de tanto picánte!

Confirma-se, caso não saibam desde já: há um carro que é como o frango, tem picánte!

Não admira que, de cada vez que ele pára o carro enfie cada golada de água...

Bem, deixo-vos agora com uma promessa - mais uma... - de introdução de uma nova rúbrica, cujo título será, como disse o Carlos Lopes na gala da TV Guia: Sem mais, nem menos...

"As melhores biqueiradas no Camões"

Ora digam lá se não é um título, vá, jolie?


                              Para quê tantos parêntesis, a Administração.